quinta-feira, 21 de julho de 2016

A beleza dos Ipês... Simplesmente sou fascinada por esta belíssima planta.

Diz o Gênesis (2, 8-9) que Deus plantou um Jardim de delícias e pôs nele o homem, com toda espécie de árvores formosas à vista. Não podemos, então, imaginar que os ipês já tenham existido no Éden, e Deus os mantém nesta terra para nos fazer sentir saudades do Paraíso perdido?

Vemos tantos poetas e literatos escreverem a respeito das saudades de sua infância, dessa fase da vida em que as dificuldades, as decepções, os desastres e os horrores deste mundo de exílio não se haviam apresentado ainda. Vem-ipes..jpgnos naturalmente à lembrança a poesia de Casimiro de Abreu:

"Ai que saudades que tenho da aurora da minha vida,
De minha infância querida,
Que os anos não trazem mais!
Como são belos os dias
Do despontar da existência!
O mundo é um sonho dourado,
A vida, um hino de amor!"

Será que o caro leitor também não terá experimentado essas saudades, num certo momento de sua vida? Cada um dirá...

Na época da infância, tudo é diferente, dourado, bonito, bom e delicioso. A criança, em geral, tem aquela singeleza, inocência e generosidade que a faz entusiasmar-se pelas coisas belas, que serão ora desenhos de nuvens num céu azul, ora figuras coloridas, ou ainda a narração de bonitas histórias.

Este ver assim não é uma ilusão de estar num mundo de fantasia, irreal, mas é a realidade vista com os olhos da inocência e da fé. Por isso diz-nos Jesus: "O reino dos Céus é para aqueles que se assemelham às criancinhas" (Mt. 19,14).

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