sexta-feira, 29 de julho de 2016

A vida é bela todos os dias...

De repente tudo vai ficando tão simples que assusta. A gente vai perdendo as necessidades, vai reduzindo a bagagem. As opiniões dos outros, são realmente dos outros, e mesmo que sejam sobre nós, não tem importância. Vamos abrindo mão das certezas, pois já não temos certeza de nada. E isso não faz a menor falta. Paramos de julgar, pois já não existe certo ou errado e sim a vida que cada um escolheu experimentar. Por fim, entendemos que tudo que importa é ter paz e sossego, é viver sem medo, é fazer o que alegra o coração naquele momento. E só. SÓ MESMO!

Autor desonhecido





Bom dia, Povo de DEUS!

FAÇA HOJE E NÃO AMANHÃ.

Diz o preguiçoso: "Amanhã farei."
Exclama o fraco: "Amanhã terei forças."
Assevera o delinqüente: "Amanhã regenero-me."
É imperioso reconhecer, porém, que a criatura,
adiando o esforço pessoal, não alcançou, ainda,
a noção real do tempo. Quem não aproveita
a bênção do dia vive distante da glória do século.
A alma sem coragem de avançar cem passos
não caminhará vinte mil.
O lavrador que perde a hora de semear
não consegue prever as conseqüências da procrastinação
do serviço a que se devota, porque,
entre uma hora e outra,
podem surgir impedimentos e lutas de indefinível duração.
Muita gente aguarda a morte para entrar numa boa vida.
Contudo a lei é clara quanto à destinação de cada um de nós.
Alcançaremos sempre os resultados a que nos propomos.
Se todas as aves possuem asas, nem todas
se ajustam à mesma tarefa nem planam no mesmo nível.
A andorinha voa na direção do clima primaveril,
mas o corvo, de modo geral, se consagra,
em qualquer tempo, aos detritos do chão.
Aquilo que o homem procura agora surpreenderá amanhã,
à frente dos olhos e em torno do coração.
Cuida, pois, de fazer, sem delonga,
quanto deve ser feito em benefício de tua própria felicidade,
porque o Amanhã será muito agradável
e benéfico somente para aquele que trabalha no bem,
que cresce no ideal superior
e que aperfeiçoa nas abençoadas horas de Hoje. 

Mário Quintana
Que não nos falte o AMOR, a FÉ, a TOLERÂNCIA e os SONHOS. E que não nos deixemos abalar pelos obstáculos e desafios que a vida traz diariamente.
DEUS no controle de nossas vidas, sempre...


Eu até já tentei ser diferente, por medo de doer, mas não tem jeito: só consigo ser igual a mim.
Marcy Fonsek

quinta-feira, 28 de julho de 2016

Nós temos uma forte tendência para desanimar. Diante das difíceis e desafiadoras situações que enfrentamos em nossa vida, há momentos em que temos vontade de desistir de tudo. Isso acontece quando colocamos toda a nossa expectativa naquilo que é visível e material – quando aquilo desaparece, desfalecemos. Convido você a olhar para as coisas que não passam. A olhar para Jesus e te animar. A não olhar apenas para o que é terreno e passageiro, mas a buscar o que não se vê porque é espiritual – ou seja, Deus. Quando focalizamos o nosso olhar no Senhor e aprendemos a confiar nele, temos força e esperança para enfrentar as mais difíceis circunstâncias. E creia, o Deus invisível realiza coisas visíveis em nossa vida.
"Pela fé reconhecemos que o mundo foi formado pela palavra de Deus e que as coisas visíveis se originaram do invisível." (Hebreus 11,3)

João Luís - Coordenador da RCC no MA.
 Paz e Bem! 🙏🔥


Deixando essa reflexão para nós hoje. 
Diante da doença persistente, do cárcere ou sequestro, da cirurgia delicada, do empobrecimento inesperado ou de uma outra situação de temor, guarda silêncio no coração e confia em Deus.

Em vez de maldizer os céus e o destino, reflete nos grandes ensinamentos deixados pelo episódio e coloca-te de pé, mental e espiritualmente.
Deus não te põe nas costas peso maior do que podes carregar, e tudo o que te machuca também te beneficia.
Na hora escura, faze claridade dentro de ti.
Os grandes navegadores só o são por causa das grandes tormentas.

Marcy Fonsek



quarta-feira, 27 de julho de 2016

De volta às aulas...Rumo ao 2º semestre: AVANTE EDUCAÇÃO!
Dicas para professores e alunos:

1 - É importante estar presente e se dedicar muito aos estudos durante o ano letivo, e o 2º semestre é mais decisivo. Lazer e descanso contínuo devem ficar restritos ao período de férias. 
--> Tenha responsabilidade.

2 – Se você ainda não tem uma agenda para organizar seus compromissos escolares está na hora de providenciar uma. Registre datas para entrega de trabalhos individuais e em grupo, pesquisas, visitas, atividades extraclasse e provas. 
--> A consulta diária ajuda no aproveitamento do tempo.

3 – Mantenha o horário das aulas em um lugar fácil de consultar, como por exemplo, na capa do caderno. Antes de ir para a escola, não esqueça os materiais que devem ser levados para as aulas de cada dia, principalmente os livros.
4 - Estudar apenas na véspera das provas não é uma boa estratégia. Dedique-se de forma contínua e aproveite as aulas para realizar tarefas e trabalhos e eliminar dúvidas.
5 – Notou que ficou com dúvidas mesmo depois da explicação? Não deixe para depois e pergunte ao professor. Colegas que não tiveram dúvidas também podem ajudar.
6 - Organize o local de estudo em sua casa. Quanto mais tranquilo e silencioso for este local, melhor para sua concentração. TV, rádio, celular, iPod, não são bons parceiros para estes momentos.
7 - Reserve um horário fixo para fazer suas atividades escolares. O hábito ajuda a estabelecer uma rotina diária de estudos.
8 - Não acumule trabalhos e exercícios e faça-os no mesmo dia em que foram pedidos. Além de ser mais fácil a sua realização em tempo mais próximo das aulas você diminui a chance de esquecimento.
9 – Não se esqueça que avaliações, trabalhos e provas são oportunidades para melhorar o aprendizado. Seu principal objetivo não está na nota, mas seu resultado mostra como você está progredindo e quais dificuldades precisam ser superadas. São pistas preciosas que você deve aproveitar.
10 - Finalmente não se esqueça de reservar um tempo diário e semanal para as atividades de que você mais gosta ou para colaboração em tarefas da casa ou da comunidade. Elas serão bem mais divertidas se você já tiver cumprido seus compromissos escolares semanal.

PROF. MARCY FONSECA
Deixando essa reflexão, Povo de DEUS!
E por falar em amor...
O Amor é o perdão total porque o "amor cobre a multidão dos pecados" (primeira epístola de Pedro 4,8)
Comecei a refletir e percebi que se o amor é sincero, se erramos por amor, nossos erros são amenizados, não que deixem de ser erros nem que isso seja justificativa para errarmos novamente, muito pelo contrário, essa é a segunda chance que Deus nos dá para corrigirmos o que fizemos de errado. Dessa reflexão me veio outra em mente do Evangelista Lucas que também fala quase com as mesmas palavras: A quem ama tudo é perdoado, pois, "muitos pecados lhe são perdoados, porque muito amou." 
Não e fácil perdoar, muitas vezes pensamos que não conseguiríamos perdoar, mas Jesus nos ensina a dar o perdão 70 x 7, esse ensinamento nos emite a certeza de que necessitamos exercitar o PERDÃO diariamente.
Marcy Fonseca

segunda-feira, 25 de julho de 2016

Vale a pena refletir!
O ELEFANTE ACORRENTADO

Você já observou elefante no circo? Durante o espetáculo, o enorme animal faz demonstrações de força descomunais. Mas, antes de entrar em cena, permanece preso, quieto, contido somente por uma corrente que aprisiona uma de suas patas a uma pequena estaca cravada no solo. A estaca é só um pequeno pedaço de madeira. E, ainda que a corrente fosse grossa, parece óbvio que ele, capaz de derrubar uma árvore com sua própria força, poderia, com facilidade, arrancá-la do solo e fugir.
Que mistério! Por que o elefante não foge?
Há alguns anos descobri que, por sorte minha, alguém havia sido bastante sábio para encontrar a resposta: o elefante do circo não escapa porque foi preso à estaca ainda muito pequeno. Fechei os olhos e imaginei o pequeno recém-nascido preso: naquele momento, o elefantinho puxou, forçou, tentando se soltar. E, apesar de todo o esforço, não pôde sair. A estaca era muito pesada para ele. E o elefantinho tentava, tentava e nada. Até que um dia, cansado, aceitou o seu destino: ficar amarrado na estaca, balançando o corpo de lá para cá, eternamente, esperando a hora de entrar no espetáculo.

Então, aquele elefante enorme não se solta porque acredita que não pode. Para que ele consiga quebrar os grilhões é necessário que ocorra algo fora do comum, como um incêndio por exemplo. O medo do fogo faria com que o elefante em desespero quebrasse a corrente e fugisse.
Isso muitas vezes acontece conosco! Vivemos acreditando em um montão de coisas “que não podemos ter”, “que não podemos ser”, “que não vamos conseguir", simplesmente porque, quando éramos crianças e inexperientes, algo não deu certo ou ouvimos tantos “nãos” que “a corrente da estaca” ficou gravada na nossa memória com tanta força que perdemos a criatividade e aceitamos o “sempre foi assim”.
Poderia dizer que o fogo para nós seria: a perda de um emprego, doença de alguém próximo sem que tivéssemos dinheiro para fazer o tratamento, ou seja, algo muito grave que nos fizesse sair da zona de conforto.
A única maneira de tentar de novo é não ter medo de enfrentar as barreiras, colocar muita coragem no coração e não ter receio de arrebentar as correntes! Não espere que o seu "circo" pegue fogo para começar a se movimentar. Vá em frente!
Autor desconhecido

sexta-feira, 22 de julho de 2016

Essencial...


Seja mais humano e agradável com as pessoas.
Cada uma das pessoas com quem você convive está travando algum tipo de batalha.
Viva com simplicidade.
Ame generosamente.
Cuide-se intensamente.
Fale com gentileza.
E, principalmente, não reclame.
Se preocupe em agradecer pelo que você é, e por tudo o que tem!
E deixe o restante com Deus.



Uma das músicas que amoooo... ouço todos os dias.
Um dia frio
Um bom lugar prá ler um livro
E o pensamento lá em você
Eu sem você não vivo
Um dia triste
Toda fragilidade incide
E o pensamento lá em você
E tudo me divide (bis)
Longe da felicidade e todas as suas luzes
Te desejo como ao ar
Mais que tudo
És manhã na natureza das flores
Mesmo por toda riqueza dos sheiks árabes
Não te esquecerei um dia
Nem um dia
Espero com a força do pensamento
Recriar a luz que me trará você
E tudo nascerá mais belo
O verde faz do azul com o amarelo
O elo com todas as cores
Pra enfeitar amores gris(bis)
Um dia frio
Um bom lugar prá ler um livro
E o pensamento lá em você
Eu sem você não vivo
Um dia triste
Toda fragilidade incide
E o pensamento lá em você
E tudo me divide
Mesmo por toda riqueza dos sheiks árabes
Não te esquecerei um dia
Nem um dia
Espero com a força do pensamento
Recriar a luz que me trará você
E tudo nascerá mais belo
O verde faz do azul com o amarelo
O elo com todas as cores
Pra enfeitar amores gris(bis)
Djavan
Escrever é como despir-se, só que com palavras... 

É possível que as minhas palavras cheguem aos que buscam um cantinho com carinho escrito para PESSOAS ESPECIAIS COMO VOCÊS.

As palavras que são escritas e postadas primeiramente me emocionam e me fazem rir.
Escrever no meu blog tem sido um exercício fascinante de contentamento e de descobertas.
Gosto de levar palavras de altruísmo que possa edificar o Ser Humano, com isso espero está contribuindo para a melhoria do cotidiano dos que visitam este espaço.

Que o Senhor Deus nos acompanhe nessa viagem...




DEUS é simples,
prefere os caminhos inusitados,
olhe ao seu redor,
veja o que é pequeno, humano e torto,
E'le costuma se esconder nestes lugares

Pe. Fábio de Melo

Deus é surpreendentemente mais do que pensamos... Ainda bem!

Força é a característica marcante dos guerreiros... 
Fé é a característica essencial para os vencedores.
Bom dia!




Por vezes, quando fazemos uma "pequena" DIFERENÇA, em nossos atos, pode nada significar para poucas pessoas, todavia, faremos uma SIGNIFICATIVA diferença para muitas pessoas. Alguém lá fora, NECESSITA do seu altruísmo, da sua ATENÇÃO e do seu calor humano.
Almas Perfumadas – Carlos Drummond de Andrade
Tem gente que tem cheiro de passarinho quando canta.
De sol quando acorda.
De flor quando ri.
Ao lado delas, a gente se sente
no balanço de uma rede que dança gostoso numa tarde grande, sem relógio e sem agenda.
Ao lado delas, a gente se sente
comendo pipoca na praça.
Lambuzando o queixo de sorvete.
Melando os dedos com algodão doce da cor mais doce que tem pra escolher.
O tempo é outro.
E a vida fica com a cara que ela tem de verdade, mas que a gente desaprende de ver.
Tem gente que tem cheiro de colo de Deus.
De banho de mar quando a água é quente e o céu é azul.
Ao lado delas, a gente sabe
que os anjos existem e que alguns são invisíveis.
Ao lado delas, a gente se sente
chegando em casa e trocando o salto pelo chinelo.
Sonhando a maior tolice do mundo com o gozo de quem não liga pra isso.
Ao lado delas, pode ser abril,
mas parece manhã de Natal
do tempo em que a gente acordava e encontrava
o presente do Papai Noel.
Tem gente que tem cheiro das estrelas que Deus acendeu no céu e daquelas que conseguimos
acender na Terra.
Ao lado delas, a gente não acha
que o amor é possível, a gente tem certeza.
Ao lado delas, a gente se sente visitando um lugar feito de alegria.
Recebendo um buquê de carinhos.
Abraçando um filhote de urso panda.
Tocando com os olhos os olhos da paz.
Ao lado delas, saboreamos a delícia do toque suave que sua presença sopra no nosso coração.
Tem gente que tem cheiro de cafuné sem pressa.
Do brinquedo que a gente não largava.
Do acalanto que o silêncio canta.
De passeio no jardim.
Ao lado delas, a gente percebe
que a sensualidade é um perfume
que vem de dentro e que a atração que realmente nos move não passa só pelo corpo.
Corre em outras veias.
Pulsa em outro lugar.
Ao lado delas, a gente lembra
que no instante em que rimos Deus está conosco, juntinho ao nosso lado.
E a gente ri grande que nem menino arteiro.
Tem gente como você que nem percebe como tem a alma Perfumada!
E que esse perfume é um dom de Deus!

quinta-feira, 21 de julho de 2016

A beleza dos Ipês... Simplesmente sou fascinada por esta belíssima planta.

Diz o Gênesis (2, 8-9) que Deus plantou um Jardim de delícias e pôs nele o homem, com toda espécie de árvores formosas à vista. Não podemos, então, imaginar que os ipês já tenham existido no Éden, e Deus os mantém nesta terra para nos fazer sentir saudades do Paraíso perdido?

Vemos tantos poetas e literatos escreverem a respeito das saudades de sua infância, dessa fase da vida em que as dificuldades, as decepções, os desastres e os horrores deste mundo de exílio não se haviam apresentado ainda. Vem-ipes..jpgnos naturalmente à lembrança a poesia de Casimiro de Abreu:

"Ai que saudades que tenho da aurora da minha vida,
De minha infância querida,
Que os anos não trazem mais!
Como são belos os dias
Do despontar da existência!
O mundo é um sonho dourado,
A vida, um hino de amor!"

Será que o caro leitor também não terá experimentado essas saudades, num certo momento de sua vida? Cada um dirá...

Na época da infância, tudo é diferente, dourado, bonito, bom e delicioso. A criança, em geral, tem aquela singeleza, inocência e generosidade que a faz entusiasmar-se pelas coisas belas, que serão ora desenhos de nuvens num céu azul, ora figuras coloridas, ou ainda a narração de bonitas histórias.

Este ver assim não é uma ilusão de estar num mundo de fantasia, irreal, mas é a realidade vista com os olhos da inocência e da fé. Por isso diz-nos Jesus: "O reino dos Céus é para aqueles que se assemelham às criancinhas" (Mt. 19,14).
VAMOS REFLETIR UM POUCO...
Acredito que nós, seres humanos, somos providos de uma força sobre-humana para aguentar tanta pedrada que a vivência insiste em mandar. É incrível a nossa capacidade de cair e levantar, de reformular por dentro, sangrar e estancar, ressurgir. Somos feitos de partículas de persistência, átomos de dedicação, moléculas de crença, células de esperança. Quanto mais nos entregamos e mergulhamos em nossos motivos, mais reforçamos o nosso propósito de viver. Acontece que, vez ou outra, vem uma paulada pelas costas, um tombo violento e esparramado, uma bala perdida que nos encontra na escuridão. Então morremos. Para, depois, nascermos de novo.
A vida é cheia de ciclos… E para começar um é preciso encerrar o outro. Por isso morremos tantas vezes durante tantos anos. A prova viva da morte está no fim cruciante de um relacionamento amoroso, no vazio assustador do abandono físico, na escassez de alguém ali, que nos ame, ou que ao menos nos suporte. Está na falta de emprego e perspectiva, na despensa vazia, na ordem de despejo, na saúde fragilizada e apavorada, na despedida de uma alma querida. Quando perdemos tudo, o que nos resta é recomeçar do nada. Precisamos morrer para renascer, assim como o mito da Fênix, que antes da sua morte entrava em combustão para depois renascer das próprias cinzas. Somos assim. Aves tão fortes que conseguimos carregar elefantes. Nossas lágrimas não só expelem alívio, como também têm o poder de cura.
A verdade é que os golpes da vida nunca são gentis, muito menos educados ao ponto de anunciar a chegada. Ao lançar-nos no chão parece que um buraco se abre e nos engole, mastiga, degusta e então, cospe. Do que sobra de nós é preciso dar forma e pôr de pé. Morre um para nascer outro, indiscutivelmente mais resistente. Desse jeito, toda vez que recebemos uma pancada desnorteante nos despedimos de um pouco de nós, um fio de esperança se perde, um bocado de confiança vaza, um tanto de boa fé escorre. É possível que nos recuperemos adiante, embora algumas vezes isso não aconteça. Morremos.
Como a Fênix, cessamos em nossa autocremação de dores, de ódio, indignação e sensação de incapacidade, um mistura de venenos que nos corrói e nos traz de volta à terra. É com base na junção de algumas mortes passadas e futuras vidas que eu digo: Deve-se cortar para florescer, é preciso morrer para voltar a viver.
Então, do pó ressurgimos, amedrontados, cambaleando, abrindo os olhos e as asas, sacudindo a poeira. Enchemos o pulmão de ar para arriscar um primeiro voo, ainda contido e baixo, mas consumidos de uma força maior acreditada em nossas capacidades e virtudes. Aos poucos, nos enchemos de esperança e de coragem para alçar novas manobras e riscar outros horizontes.
Não adianta. A nossa força oriunda das quedas. É por isso que as feridas são imprescindíveis para o crescimento, por mais que nos regalem certa rigidez ao casco. É a capacidade de recomeçar dentro de nós mesmos que nos permite viver outra vez. Somente dessa forma recuperamos a nossa vida.
Quando a alegria decorrer em tristeza, quando a leveza se transformar em pesar, é o momento de desprender-se outra vez. E outra, e outra, e outra. Quantas forem necessárias. Em busca da felicidade vamos, endurecendo-nos, mas sem perder a ternura. Jamais.

Autor desconhecido